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quinta-feira, 21 de junho de 2012

O computador vai substituir o professor?


A sociedade atual está mais dinâmica em relação a comunicação, pois atualmente temos a internet como  a segunda fonte de comunicação, superada até o momento pela televisão. 
Pela expectativa de desenvolvimento diário de aplicativos de computador ou de aparelhos que podem ser usados de qualquer lugar do mundo, desde que esteja disponível um canal de internet e nos quais, através do seu uso, se poderá manter os compromissos em dia, seja: apresentar uma aula ou interagir diretamente com o aluno, dar um depoimento judicial de longa distância ou simplesmente verificar as contas bancárias, interagir com familiares de qualquer ponto do mundo, diminuindo as distâncias entre as pessoas, fazendo com que haja uma interação entre estas e assim, também que possa haver uma integração e uma cooperação entre os povos de forma dinâmica, direta, momentânea, resolvendo diversos tipos de problemas rapidamente através do encurtamento de distâncias, seja entrosando ou simplesmente mantendo situações para que possam ser resolvidas mais tarde.
Esta seria uma sociedade de conhecimento e não de informação, pois através da rede podemos esclarecer rapidamente diversas dúvidas ou mesmo aprender como fazer certas coisas que antes não teríamos acesso tão facilmente.
Certamente que o uso do computador será um grande auxiliar para o professor, mas não deverá substituí-lo se este souber como aproveitá-lo sendo um auxiliar em suas aulas, já que  têm, contidas nele, as possibilidades de fazer com que façamos uma aula agradável e dinâmica para nossos alunos. Se o professor usar o computador como um instrumento de melhoria de suas aulas, deixando de lado coisas básicas como repetições e aquele ensino antigo, onde éramos mestres detentores absolutos do conhecimento, certamente que o computador será um excelente auxiliar em nossa tarefa de ensinar e também de aprender, já que nossos alunos estão bastante evoluídos em termos de mídias digitais.
Quando falamos em internet, lembramos de que ali podemos encontrar quase tudo o que buscamos, pois possui um acervo grande de endereços e assuntos que podemos pesquisar; mas quase sempre esquecemos que também podemos depositar nossa contribuição para que outras pessoas usufruam de nossos conhecimentos.   Esquecemos que a rede está ali não somente para nos servirmos dela, mas também que ela espera que cada um faça sua parte individualmente, ou seja, que tenhamos uma consciência cooperativa, portanto, podemos e devemos postar ali nossa contribuição, pois alguém poderá se beneficiar de nossos conhecimentos. Cooperar e não somente interagir faria com que aumentassem as possibilidades de todos adquirirem maiores possibilidades de aumentar  seus conhecimentos.
            Atualmente o professor está ainda engatinhando quando falamos em termos de uso de novas mídias na educação, pois as novas tecnologias que aí estão e as que estão sendo renovadas dia a dia, precisam entrar mais e participar ativamente da vida do professor, já que precisamos trabalhar longas jornadas e quase não nos sobra tempo para aprendermos como nossos alunos que vivem em função de novas descobertas e de aparelhos modernos que sequer conhecemos, ou quando muito sabemos o nome, ou mesmo para reaprendermos o pouco que sabemos, já que para usarmos o novo, precisamos praticar diariamente, que é o que nossos jovens alunos fazem. Isto justificando a falta de aplicação de novas mídias na educação.   Mas se o professor quiser evoluir em seu aprendizado e na transmissão do conhecimento, ele deve tentar, junto com os alunos, construir um novo modelo de aula, de usar novas metodologias, de forma a dar e receber conhecimento e não ser somente servir como um transmissor de informação, despertando nos seus alunos a vontade de aprender e de progredir.
Vimos assim que a palavra chave chama-se cooperação e que se a colocarmos em prática jamais seremos substituídos. Devemos aceitar que somos incompletos e que cada ser possui  habilidades  diferentes que podem ser úteis a muitas outras pessoas e que se as compartilharmos, todos sairemos ganhando.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Refletindo sobre a leitura e escrita digital 



A facilidade na correção do erro é um dos ganhos na escrita digital e quanto à leitura seria a de poder ler e reler sem ter que ficar folheando páginas, somente digitando o nº da página que queremos ler novamente, isto, se for texto em PDF; podemos também retirar trechos de um texto para o outro e acessar diversos textos ao mesmo tempo  ou ainda acessar duas partes de um mesmo texto na mesma janela; podemos também direcionar um texto para outro através de um  hiperlink, ou ainda direcionando para o início ou para o final do mesmo.
Como perda, podemos considerar a falta da habilidade na escrita manuscrita, pois passa a existir  a falta da coordenação motora, do exercício do raciocínio e pela facilidade de acesso a informações prontas, onde simplesmente é mais cômodo copiar e colar textos prontos, sem ter que parar para pensar e fazer.
Podemos tentar minimizar as falhas através da conscientização do aluno desde a mais tenra idade, estimulando-o a realizar suas próprias tarefas, utilizando a rede somente como fonte de pesquisa e como base inicial para seus trabalhos, sejam eles de pesquisa ou mesmo para postar suas próprias criações autorais.
Sempre haverá um ganho ou uma perda, dependendo de como for a orientação recebida pelo aluno ou mesmo da forma como este houver tido sua orientação doméstica, fator este que não pode ser esquecido pelos educadores, pois o educador orienta o trabalho, mas a forma como o aluno irá se portar frente ao uso das facilidades propiciadas pela internet e pelas ferramentas disponíveis, está diretamente ligada à educação recebida em casa.
Aos educadores caberá a árdua tarefa de mostrar ao aluno que a originalidade do seu trabalho ser-lhe-á muito mais valiosa do que se ele apresentar uma obra somente plagiada, pois terá perda não somente de notas, mas dos valores adquiridos através da busca do conhecimento e do desenvolvimento mental advindo da aquisição de novas descobertas, aumentando seu nível cultural e intelectual e expandindo suas possibilidades atuais e futuras.
Desta forma, faz-se necessário a formação de educadores investidos da capacidade de inserir uma consciência digital no aluno, não somente como investimento atual, mas também como forma de potencializar o uso da internet e das facilidades propiciadas por esta, nos mais jovens, que ainda não possuem a noção do certo ou errado, ou de direcionar novos usuários, independente da idade, tanto do computador quanto da internet como fonte de conhecimento, de trabalho ou de comunicação.

domingo, 20 de maio de 2012

Uso de novas tecnologias na escola

Fala-se muito em inclusão digital, em oferecer oportunidade aos alunos de conhecer as novas tecnologias dispiníveis, mas esquecemos que o simples acesso à internet é privilégio de poucos, sendo que, na maioria das vezes são pessoas brancas, bem educadas, bem alimentadas e residentes em cidades que detém todos o de poder de desfrutar da modernidade, ficando claro que ainda temos a maior parte da população de excluidos e não somente da tecnologia, mas de todos os setores sociais, ficnado claro que temos um   apartheid social e não somente difgital.
Com base nos indicadores atuais resta à escola tentar suprir essa analfabetização digital social, incluindo o uso de novas tecnologias, possibilitando aos alunos não somente "mexer" na máquina, mas conhecê-la e saber como utilizar esse recurso, aumentando seu conhecimento e adaptando-se à atualidade, melhorando a si próprio, beneficiando-se do novo e sabendo o que fazer com elas.
Devemos ser críticos, ter uma postura autônoma, ser criativos, inventivos, criadores de novas formas de aplicarmos as tecnologias, de sermos capazes de perceber que valores são importantes e de como nossas idéias e ações irão interferir no ambiente e no mundo.
Devemos enfim ser capazes de avaliar qual será o impacto resultante de nossas ações se tomarmos determinada atitude, principalmente quando utilizamos novas tecnologias.